Andando, há algumas semanas pelas ruas apertadas e calcárias de uma antiga cidade numa ilha do Mediterrâneo Ocidental, passo em frente de um palácio de aspecto cuidado, pedra amarelecida pelo vento do deserto, em que morava a embaixada do Canadá, a qual estava aberta aos visitantes, ostentava o pavilhão respectivo e visivelmente habitada. Imediatamente me interrogo como será a nossa embaixada, ou consulado. Interrogação que, como por magia, é respondida 10 metros mais à frente, na mesma rua. Deparo-me então com um edifício bonito, com os mesmos tons de sol e deserto, mas sem bandeira, só uma discreta placa da Republica Portuguesa, tudo resto era a porta fechada, nenhum horário de funcionamento, nem bandeira, só o “charme discreto de Portugal”.
Para lá de Bagdade
«Unless I write something, anything, good, indifferent or trashy, every day, I feel ill.» W. H. AUDEN & «Thanking the public, I must decline/ A peep through my window, if folk prefer/ But, please, you, no foot over threshold of mine» House, Robert Browning, 1874
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