domingo, fevereiro 13, 2005

É preciso não esquecer

Não devemos esquecer-nos de quem são os criadores do "fenómeno Lopes". É que entre os jornalistas que agora gozam com ele, ou os políticos que agora lhe viram as costas (incluindo o Professor Cavaco) estão quase todos os que ao longo das últimas duas décadas deram guarida a este Senhor, que agora fingem nem sequer conhecer.

De facto não foi só a chamada imprensa menos séria que promoveu Lopes. Quantos de nós recordamos um artigo que faça uma análise séria da passagem de Lopes pela Secretaria de Estado da Cultura? Ou as Câmaras da Figueira da Foz, ou Lisboa? Não há nenhum, ou quase nenhum texto que desmonte os seus "sucessos" naquelas paragens. Quantos outros políticos se poderiam gabar da mesma condescendância por parte dos media?

Mas essa relação de "criador, criado" também é a principal razão porque Lopes sente mais as tiradas trocistas do Público, ou as menos leais do Diário de Notícias.

Lopes e comunicação social: uma relação de amor-ódio com fim à vista?

Adenda: Sobre isto ler CRIADORES E CRIATURA no Portugal dos Pequeninos


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