Colecção Champalimaud vendida na Christie's em Londres
Faz parte da miséria intrinseca deste torrão à beira-mar plantado, que um dos seus homens mais ricos, tenha uma colecção em que as estrelas são um Fragonnard, ou um Canaletto. Em qualquer outro país, já nem digo europeu, um magnata, de menores recursos teria, por exemplo Picassos, Matisses, Lautrecs, ou, para ser "moderno" um Dali, um Pollock, ou um Bacon. Mas, o problema está no facto da nossa mediocridade não estar cingida às chamadas classes menos favorecidas, mas alargar-se (e conhecer aí alguns dos seus expoentes diga-se de passagem) às classes, pelo menos, economicamente mais privilegiadas. Esta ausência de elites, que, entre outras coisas, saibam apreciar arte, é seguramente um dos dramas nacionais.
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