"-No meu saco não!"
Penso que falo por todos os interventores deste Blog quando digo que aqui acredita-se com firmeza e convicção nos valores da Liberdade, Igualdade, ou Direito à reserva da vida privada. Eu, do alto das minhas idiossincrasias, insurjo-me mesmo contra os funcionários de lojas e supermercados que insistem no direito da empresa que representam em devassar os meus sacos, ou, então, colar-lhe uma inenarrável fitinha que serviria de prova em como eu não acrescento nada "gratuito" ao saco (mesmo naqueles locais onde há sistemas de vídeovigilância, seguranças à paisana e cargas magnéticas nos produtos que accionam um alarme se saem sem ser descarregadas), porque acho tais actos uma intromissão inaceitavel e que nunca vi em mais lado nenhum da Europa. Nem em Bruxelas, nem em Londres (a não ser algumas inspecções impostas por medo de bombas), nem em Madrid, ou Berlim.
Também por isso não posso deixar de acompanhar com enorme preocupação o que se está a passar com o amigo João. À semelhança do que faço irado e até um pouco ultrajado à porta do Jumbo, ou da FNAC, quando me querem ir aos sacos, devemos todos dizer "Basta" às práticas estatais e privadas de devassa, por mais pequenas e mesquinhas que se nos afigurem.
De Bag
1 Comments:
No meu também não! Mas deixo aqui um apelo a todos os senhores e senhoras que exercem os mais altos cargos da nossa Administração Pública. Temos que distinguir a ética do serviço público que dirigimos da ética da vida privada dos nossos funcionários. Se não gostamos do que vemos, então regule-se a matéria, publicamente. Mas, um aviso mais nesse contexto, não nos esqueçamos do nosso passado e, respeitemos as regras para o futuro. E sobre bagatelas, não nos envolvamos. Deixemos as questões privadas acontecerem, sem dramas sofisticados e metafisicos... Pergunte-se Senhor alto cargo, indague, como soube do João? Não achou esquisito? Pergunto, indago eu agora junto de si? Como soube do João? Faço uma proposta. Vamos todos ler o Miguel Sousa Tavares no blog do João. É disso que se trata. E depois, deixemos o João em paz. São bagatelas meu Senhor...
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