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A República conheceu momentos mais felizes no último quartel do século XX do que nos primeiros anos. Porventura algumas das razões que poderão explicar essa infelicidade da I República estão relacionadas com o seu extraordinariamente violento e pouco edificante "parto".
Não percebo, pois, qual o drama em assinalar com o "respeito" devido a um antigo Chefe de Estado que, não sendo democrata na acepção moderna da palavra, nem foi dos piores Chefes de Estado que tivemos. Creio mesmo que só ficaria bem à República ser ela e não um grupo mais, ou menos folclórico da família Bragança, a liderar a cerimónia de reconhecimento da infelicidade daqueles segundos em Fevereiro de 1908. Tal comportamento demonstraria a solidez da República demonstrando que mesmo sem o "crime" do Terreiro do Paço ela era inevitável.
De Bag
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