Toca a (não) Referendar!
Ontem um dos Vice Presidentes do PSD, o Dr. Mota Pinto, sugeriu que, uma vez que não parece haver acordo em relação à legislação sobre o Casamento Homossexual, se pusesse a questão à população num referendo. O mesmo Senhor dizia não ter quaisquer dúvidas de que a inexistência do casamentos entre pessoas do mesmo sexo não era inconstitucional, embora não explicasse por que raio de razões chegava a tão brilhante premissa.
Eu sugeriria então que no mesmo referendo se perguntasse aos portugueses entre outras coisas o seguinte: se não querem a reintrodução da pena de morte, ou da prisão perpétua; se acham que as mulheres devem ter igualdade de direitos, tais como o de ganharem salários iguais; se os imigrantes devem ter acesso a habitação e a outros direitos sociais. E poderia sugerir muitos mais temas em que o legislador avançou mais (por vezes muito mais) que a opinião de rua e que o fez por se tratarem de questões de Direitos Humanos, que, como tal, não se referendam.
E, já agora, quem vota em calar este Senhor?
De Bag
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