mais debate debalde sobre o casamento
hoje no público jorge miranda utilizando pouco constitucionais argumentos contra, como o muito antigo de que se só se trata de igual o que for efectivamente igual e que a diferenciação do que é diferente não é discriminação. esquece-se o meu antigo professor que este argumento já fez carreira e foi muito produtivo nessa carreira. se não vejamos, foi este o argumento empregue para negar direitos cívicos às mulheres, ou para prolongar a discriminação racial. sugiro-lhe, pois, que pense um pouco mais sobre a bondade deste argumento. jorge miranda vai ainda mais longe ao defender que a constituição e a leitura de alguns dos seus mais cristalinos artigos deve obedecer ao entendimento de legisladores ordinários, ou, pior ainda, de comissões...
rita lobo xavier, no mesmo jornal, escreve um textozinho no mesmo sentido de jorge miranda que faz não nos inspirar grande confiança no corpo docente da fdl. nele a lobo xavier perora sobre sociologia, filosofia e pouco sobre direito, repetindo gastos e pouco respeitosos argumentos em torno do modelo de sociedade e que no limite faz parecer que a sua autora receia que uma vez legalizado o casamento homossexual mais ninguém heterossexual se case ou procrie.
por último isabel moreira da mesma escola, mas com um artigo favorável ao fim da desigualdade só falha por não esclarecer melhor o leitor em relação a algumas das peças legislativas a que recorre (mal) o seu colega jorge miranda.
o debate, aquele que o ps dizia não estar feito, prossegue ainda que debalde....
De Bag
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