domingo, setembro 05, 2004

Vanity Fair

Os últimos números da Vanity Fair foram de uma qualidade inegável. Já há muito que deixei de comprar a Time, ou a Newsweek, por achar que a qualidade da informação que prestam não "presta". Passei, nestes últimos tempos, a ficar-me pelas capas daquelas internacionais publicações, e pela compra, isso sim, da Vanity Fair. Para além de uma qualidade gráfica excepcional, esta revista, desde que tem Graydon Carter como Editor, politizou-se de forma criativa, não virando as costas aos assunt0s, por muito pouco "patrióticos" que eles possam parecer.

A edição de Setembro tem, pelo menos dois artigos que vale a pena ler e guardar. Um, chamado "Of War and Presidents", por David Halberstam (o famoso reporter da Guerra do Vietnam), que começa assim: "Democrats who fought in Vietnam, such as John Kerry, find their records and allegiance questioned, while Republicans who ducked going (Dick Chneney's deferments, five; John Ashcroft' seven) pose as macho warriors. O resto do texto é igualmente genial...

O outro artigo, intitulado The Monarchy og George II, escrito por um historiador Britânico Niall Ferguson, começa desta forma: "As a young man he boozes, shirks responsabilities, and drives his father to despair. Ascending the throne, he is suddenly transformed, justifying an invasion with recondite claims, waging war with a tyrant's zeal, bankrupting his country. Henry V? Or George W. Bush? (...) the US President is like a medieval monarch in troubling ways, from his belief in divine guidance to the extent to which he is influenced by his courtiers."

Duas razões de sobra, pois, para se comprar a Vanity Fair.


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