O PCP quer ficar á mesa
Alguém devia explicar a Jerónimo de Sousa que aquele seu estilo metalúrgico não liga bem com o jogo que ele tem vindo a fazer que passa por dizer aos quatro ventos que o PCP está disposto a viabilizar um governo PS. Facto que aliás só ao PCP interessaría. É preciso que os eleitores da esquerda democrática e não só se apercebam que o grau de gravidade dos problemas do país exige que saia um governo de maioria absoluta das eleições de 20 de Fevereiro próximo.
Esse governo deverá ser liderado, preferencialmente, pelo PS que é quem está neste momento melhor preparado. E nem o PCP, nem o Bloco de Esquerda devem "atrapalhar" esse raciocínio.
A Jerónimo de Sousa caberá nesta equação a tarefa inglória e ingrata de continuar a acompanhar o lento crepúsculo do seu partido.
posted by para lá de bagdade @ 14:45
1 comments
1 Comments:
Caro Blogger
O seu post, sugere-me uma pequena reflexão sobre o genuíno e o falsificado.
Com efeito, quer se queira quer não, o facto é que o PCP e a sua nova liderança é genuína na sua matriz proletária (quiça não por acaso...).
Quanto ao Bloco, largamente um movimento político de intelectuais, confirma a clareza das ideias que preconiza, e sobretudo o propósito de existirem quadros paa o efeito da implementação do seu programa.
Quanto ao PS de José Sócrates. É necessariamente um partido de continuidade e de pura gestão de interesses, não interessado num efectivo movimento reformista.
A crispação, por vezes, é necesssária para que reformas fundamentais para o país se efectivem. Por isso, uma maioria relativa do PS seria desejável.
Claro está, tais reformas vão no sentido de uma efectiva europeização de Portugal; isto é, a aproximação ao continente em detrimento das orlas...
Isto do sentido patriótico não é para todos, é só para alguns, que efectivamente podem ser livres.
Cumprimentos.
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