What I Saw, de Joseph Roth (autor de que aqui já falei) mostra-nos um Roth diferente, na sua pele de correspondente em Berlim, numa época em que a cidade se preparava para o pior, mas em que se respirava não obstante a atmosfera que tornava Berlim uma das metrópoles mais interessantes da época.
Para ler aos poucos, saboreando o estilo de escrita e sentindo saudades de um tempo que nunca vivi. Transcrevo abaixo uma passagem em que Roth escreve sobre os frequentadores de uns banhos públicos, género hamman, chamados os Banhos do Almirante:
"Another a fat man, who might be advised to borrow the equator from the earth as a belt for his dressing gown, looks on with a grimly sadistic expression, until he starts to feel the chill and has to take himself to the hot pool to recoup the calories that his Schadenfreude has cost him. Hed cautiously extends the tip of his right big toe into the water, but it's too hot for him. He would like to watch himself enter the water-only his belly isn't made of glass." (página 71)
Porque é preciso sabermos rir de nós próprios (MJ este é um recado para ti, por mim).
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