Cocktail Nacional: Cartas do Casal Portas e Bagão; Barreto e o país das maravilhas; porque se calam os Barões do PPD; uma boa opção de Sócrates
- Soubemos hoje que os Ministros Portas e Bagão usaram a base de dados do Estado, com a lista dos cerca de 400 mil ex-combatentes contemplados com os 50 cêntimos de complemento nas suas reformas, e enviaram-lhes propaganda política do seu partido PP. Em qualquer outro país já teriam tido, no mínimo de se explicar, ou então arrepiado caminho, reconhecendo, de caminho, a grave falha de ética dos Ministros, os mesmos que querem poder viver as suas religiões na praça pública, mas que pelos vistos são pouco praticantes da ética que essa mesma fé postula para estas situações...
- O sociólogo Atónio Barreto defende que, como para ele é indiferente que o candidato a primeiro ministro seja homo, ou heterossexual, que os mesmos deveriam revelar as suas orientações sexuais, achando, ainda, não obstante, que têm o direito de recusarem essa divulgação. Interrogo-me sobre em que realidade é que viverá Barreto, já que o país em que ele vive conhecemos muito bem, pelo que todos sabemos o que aconteceria no minuto a seguir a estes coming outs.
- Apesar da parangona de hoje, continuo a não ler, nem ouvir quase nenhuma dissidência por parte dos Barões e outras cabeças bem pensantes e influentes do PPD. Acho que aqui, com as excepções de Pacheco Pereira, ou de Miguel Veiga, os dirigentes do PPD, que sabemos devem sentir-se "desconfortáveis" com o rumo dos acontecimentos, ainda esperam para ver se Santana acaba na mó de cima, ou de baixo, para então avançarem, ou não; algo que também diz muito sobre a qualidade das figuras.
- Uma boa opção esta de Sócrates de não aproveitar a familia e filhos em campanha (mesmo que o beneficiasse em termos de votos), mas afinal não deve ser esse um dos primeiros corolários da Républica?
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