O debate
Os debates, este ano, assumiram para mim uma importância maior, semelhante em ansiedade à forma como acompanhei alguns dos jogos do Euro. Tal deve-se, infelizmente, não tanto a qualidade dos intervenientes, mas sim ao estado do país.
Quanto ao debate de ontem, pareceu-me primeiro que beneficiou os três pequenos, especialmente o Bloco e Jerónimo, que pareceu mais um intelecual simpático, do que um dos que votou favoravelmente expulsões de camaradas de partido por delito de opinião. Prejudicou Lopes, que apareceu acossado, com poucas hipóteses de "cantar a canção do bandido" e encantar os espectadores. Sócrates conseguiu ter os seus momentos, especialmente quando ripostava, ou lançava alguns ataques.
O resto assemelhou-se a um baile morno, em que nem a música foi acertada, nem os convidados dançaram.
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