Embora concorde com o essencial dos argumentos de Mark Leonard para justificar o seu conceito de poder (soft e hard power) e a sua tese de domínio europeu (tais como a forma como a Europa trata o seu "backyard", ou o envolvimento a níveis diferentes da UE e dos EUA com países designados em vias de desenvolvimento, basta fazer uma comparação entre as relações de ajuda dos EUA à Colômbia e as da UE à Sérvia, ou à Ucrânia, para concluirmos que a estratégia americana não tem sido, até agora, bem sucedida e que a da UE tem), não deixo de ter dúvidas se este livro não será um livro "feel good" para as relações internacionais, uma vez que não acho que vá ser outro Emanuel Todd no sentido de estar tão inteiramente certo como Todd, quando este previu, nos anos setenta, a queda dos regimes do Bloco Soviético.
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