domingo, setembro 11, 2005

As notícias que Esther Muzcnik nunca relata

Ao ler, na edição de hoje do Sunday Times, a notícia de que o documentário "Death in Gaza" foi nomeado para 3 Emmies, bem como o relato da odisseia dos familiares de James Miller (um reporter perfeitamente identificado "fuzilado" pelo exército Israelita em Gaza) que, à semelhança dos de Tom Hurdnall, tentam tudo para conseguir justiça do Estado de Israel, fez-me pensar em todas as vezes que vemos na Televisão, ou lemos nos jornais os relatos de mortes causadas pelo exército Israelita. Sempre mortes "justificadas" por se tratarem, também sempre, de terroristas, ou de militantes Palestinianos (duas categorias que, segundo uma qualquer lógica, os tornam equivalentes) e quantas destas mortes não serão iguais nas suas circunstâncias às destes dois estrangeiros? Quantos Palestinianos não terão sido já injustificadamente assassinados às mãos de um dos melhor equipados exércitos, servindo, de acordo com muitas opiniões, uma das poucas, senão única, democracia na região? Quantos familiares destes Palestinianos, caso tivessem os mesmos recursos dos familiares de James Miller, ou de Thomas Hurdnall, não poriam em causa a maioria das acções supostamente antiterroristas do exército Israelita e dos seus soldados "trigger happy"? E para quando, Cara Esther, uma crónica sobre, pelo menos, estas duas mortes?


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