O país a reformar
Num país que, consensualmente, carece de reformas, pelo menos tanto como carece, neste momento, de água, não nos podemos admirar que quando o governo começa a reformar, surjam movimentos em defesa de direitos ancestrais e de privilégios dos quais não pretendem desistir. É assim, é sempre assim em todo o lado.
Por isso sempre estranhei quando no longo consulado Cavaquista me diziam que o homem era o primeiro autor no Portugal democrático das grandes reformas, a que se convencionou chamar estruturais, porque o país permanecia estranhamente calmo. O desemprego era baixo, os subsídios às empresas chegavam indiscriminadamente a todas, às viáveis e às inviáveis com iguais facilidades e o funcionalismo público engordava em tamanho e salários. Veja-se o que se passou, na altura, na vizinha Espanha...
De Bag
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