Ainda da homofobia do Papa
Relativamente à orientação emitida pelo Papa quanto à inadmissibilidade de padres homossexuais já quase tudo foi dito: desde o total direito que assiste à igreja de assumir, enquanto organização privada, as posições que bem entender; Até à natural coerência desta posição com os dogmas desde sempre defendidos nesta matéria tudo foi dito.
A única coisa que acredito não foi suficientemente explorada é o facto de enorme importância do estatuto que a Igreja continua a reclamar, em muitos casos com sucesso, de instituição quase pública, com privilégios e apoios estatais que não têm comparação com qualquer outra entidade. Algo que se justifica com o passado e a tradição.
Numa época em que, cada vez mais, os direitos humanos são elevados a verdadeira religião e que organizações racistas, xenófobas ou com outros pecados igualmente sujos são relegadas para a periferia do pensamento e da respeitabilidade, não estará, pois, na hora da igreja, assumindo com toda a naturalidade e liberdade as suas posições, assumir também a decorrência lógica das mesmas e seguir o mesmo caminho?
De Bag
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