Ler os Outros: A miséria do sindicalismo, n'Os Tempos Que Correm, com um recado aos professores
De Bag
«Unless I write something, anything, good, indifferent or trashy, every day, I feel ill.» W. H. AUDEN & «Thanking the public, I must decline/ A peep through my window, if folk prefer/ But, please, you, no foot over threshold of mine» House, Robert Browning, 1874
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1 Comments:
"Bom se os professores faltam pouco. Excelente.
Se faltam e justificam. Que se pode fazer?
Os alunos e os pais dos mesmos, todos nós, que pagamos o mais caro serviço público de educação da Europa per capita, só podemos aplaudir quem nos quer garantir que os miúdos não se fazem à rua em tempo de aulas.
A questão que está subjacente aqui é que há muitos profs que têm medo dos alunos e da indisciplina que não são capazes de enfrentar.
Há escolas exemplares e conheço algumas que SEM polícia à porta ou câmaras de filmar, SEM expulsões de alunos, conseguiram criar uma cultura de Escola, de envolvimento da sociedade escolar, de toda ela, e que vivem em harmonia e com aulas de substituição há anos, em Portugal!
Com curriculos alternativos. Criando uma escola inclusiva e não uma escola exclusiva.
Não estou a falar de nenhum colégio privado e rico onde a disciplina é de ferro e fasciszante. Nem de colégios católicos onde a discriminação começa no acto da matrícula.
Ex.: O Colégio do Planalto em Telheiras só exige 25.000 Euros por aluno no acto da matrícula que serão devolvidos no final da escolarização!
Não excluem ninguém que tenha 25.000 Euros para depositar nas mãos da Opus Dei
Falo dos arredores de Lisboa, com brancos e pretos pobres, ciganos e filhos de imigrantes.
Mas se a maioria dos professores se refugia em desculpas esfarrapadas de falta disto e daquilo, sempre à espera que alguém de fora do sistema e da escola lhes venha resolver os assuntos...
Mas depois, sempre que há uma intervenção de fora, mandando-os intervir e assumir responsabilidades, gritam e barafustam que não foram ouvidos.
Afinal parece que desde 97 ou 98 que as aulas de substituição são uma norma, uma directiva do ME que apenas 7 ou 8% das escolas cumpriam. Porquê?Porque têm liderança que se preocupa com o que os alunos aprendem ou podem aprender e não são apenas afloramentos da democracia sindical.Esse é o problema.Assumam-no !Não têm é o direito da arruaça e de organizarem os alunos para fazerem greve às aulas e meterem-nos em camionetas para fazerem manifs de crianças!Nem podem fazer arruaças à Ministra da Educação. Da educação. Percebem?
Têm de se dar ao respeito senão como é que os alunos os vão ver?
As leis deste País, pois de Lei se trata, não são de aplicação facultativa.
Em qualquer outro País da Europa, uma brincadeira destas, já tinha dado para mandar para a rua milhares de professores.
Vejam lá se tomam tino e se agarram a profissão com mais determinação.
E ganhem vergonha e exijam respeito pela Ministra da Educação que outro dia foi a uma escola e foi vaiada por alunos e professores.
Os vossos sindicatos pediram desculpas? destacaram-se de tais abusos? Deram qualquer sinal de não estarem por detrás de tais desmandos?
Pois de desmandos se trataram!E nós os contribuintes a pagar tudo isto!Parece ainda não terem percebido que esta Ministra tem um plano e que o vai cumprir: O de melhorar o nível do nosso ensino.
Com estes ou com outros professores. É só escolher!"
Manuel Ferrer
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