A Grande Esperança do PS
Na altura que, à falta de melhor, se assinala a passagem de um ano da tomada de posse do Governo será interessante falar de um dos dois principais pilares sobre os quais ele assenta: O Super Ministro António Costa. Senão vejamos, para o comum dos mortais o sucesso, ou insucesso do seu inistério está na forma como correrá a próxima época de incêndios. Foi recentemente anunciado que o Estado conta com mais meios aéreos, os que todos consideram ser os mais eficazes. No entanto, em pouco tempo os desentendimentos no Serviço Nacional de Bombeiros e Serviços de Protecção Civil já levaram a sucessivas tomadas de posse e demissões, o que não augura nada de bom.
Para os menos pacóvios o sucesso de Costa mede-se, ainda, pela forma como lida com as polícias, com a segurança e com a sinistralidade rodoviária. Quanto aos polícias e às suas recentes manifestações, nao podia, de facto o Ministro fazer muito melhor, so pena de dar uma passo maior que a perna e estatelar-se ruidosamente. Já quanto à segurança, num ano, não me apercebi de nenhuma medida em especial, para além de uma anunciada erradamente que obrigou a um recuo de Costa. No que respeita a segurança rodoviária, parece confirmar-se que o PS tem uma atracção fatal por esta área, já que face à forma como decorreu o concurso de segurança rodoviária (empresas patrocinadoras simultâneamente beneficiadas com projectos a concurso e parte do Júri), quem o presidiu (Mega Ferreira) e os ganhadores (PRP e Consom em especial) este arrisca-se a transformar-se noutro atoleiro. Vara deve a esta hora estar-se a rir...
Para os um pouco mais sofisticados o êxito de Costa medir-se-á, ainda, pela forma como será recebido o "cartão único". Uma proposta de centralização de todos os tipos de dados pessoais num só cartão com um chip que armazene as informações relevantes (não serão todas?) para o estado. Trata-se de um projecto que em nome da desburocratização e do governo electrónico coloca questões deveras interessantes na área dos direitos fundamentais e, acima de tudo, coloca-nos a todos perante a questão mais essencial de todas: será que podemos confiar neste estado e nos seus funcionários para gerirem, com respeito pela nossa privacidade e sem cruzamento de informações, a nossa vida?
De Bag
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