segunda-feira, maio 15, 2006

Luis Miguel Cintra na Reitoria, o D. Maria II e o S. Carlos

Na Revista Actual do jornal Expresso deste fim de semana podemos ler uma notícia sobre o Festival Anual de Teatro Académico, com destaque para a prestação de Cintra numa masterclasse de encenação. Mas o que eu quero aqui deixar é que o Cintra foi proferir uma conferência sobre encenação e impôs que nessa sessão, a sua, a entrada fosse gratuita, porque segundo afirmou ele, estava em dívida ao Teatro. Quem vive este meio sabe que o Teatro da Cornucópia cumpre, aqui em Lisboa, um espaço que o Teatro Nacional D. Maria II, não consegue, fundamentalmente, por instabilidade na sua direcção artística, o que impede a construção de um projecto próprio, e, como tal, de se poder fazer, pelo decorrer do tempo, a sua accountability. Ao contrário do Cintra que pode, e deve, fazer a sua, felizmente para nós. Daqui tiro a minha primeira ilacção: Parabéns MC que ao longo dos anos possibilitou que fosse possível, dentro da sociedade civil, este nível cultural no nossoTeatro de Autor. E agora o que é que isto tem a ver com o Teatro Nacional de S. Carlos? Precisamente, para que o MC não tenha ideias de mudar o director artístico daquele Teatro Nacional, por favor, para que seja possível fazer, também, a dita accountability naquele teatro, tal como já começa a ser possível faze-la no Teatro Nacional de S. João, no Porto, e depois porque, na parte que me diz respeito, gosto muito do trabalho do chamado Italiano. Por fim gostaria de requer à Senhora D. Amélia, a Rey Colaço, que intercedesse aqui pelo que foi o seu Teatro, dando inspiração, abnegação, tenacidade, contenção, e, muito, muito amor ao Teatro, ponto. E obrigada Cintra que me inspiras-te para escrever este longo poste e até lá.
Dade


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