The Line was Beautiful
Creio que vou desafinar no coro de criticas que se levantou a propósito da adaptação a Televisão da obra de Hollinghurst “Line of Beauty”. É que a achei tão boa como outra adaptação Britânica: “Reviver o Passado em Brideshead”. Talvez tenha sido, em parte, porque muitos de nós, crescidos e “acordados” nos anos 80 tenhamos sido tão parecidos com o “herói” Nick Guest. Ou, então, talvez seja porque os anos 80, cruamente “apanhados” nesta mini série, ainda estejam frescos na minha e noutras memórias como a década de todas as ilusões (e não, naquele tempo, todas as decepções) em que estávamos convencidos que: “The only way is up! Baby!”
De Bag
1 Comments:
Eu pessoalmente gostei bastante da série apesar de não ter as suas referências. Pela primeira vez uma série que abordou a SIDA nos anos 80s, com personagens homossexuais, não foi xaroposa como o intragável Anjos na América ou o tenebroso, mas estranhamente 'revolucionário' Filadélfia.
Também sei mais casos de pessoas exigentes (como eu gostamos de pensar que somos) que não só gostaram do Line of Beauty como foram comprar o livro, curiosas.
daqui por 10 ou 15 anos vou falar nos Sopranos ou nos Simpsons, cheio de mau karma, quando elogiarem séries contemporâneas na tv. É assim que o mundo funciona, é giro.
Cumprimentos
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