Lisboa(s)
Fico frequentemente intrigado com alguns comentários pejorativos sobre Lisboa. É que a minha cidade é doce, azul, popular e cosy. Não tem escala, nem nos passeios que piso, mas também não tem gente. Tem cheiros de prédios tristes, mas, ainda, vaidosos da sua história e tem cheiros de talhos, leitarias e carros a acelerar. É, amiúde, emoldurada pelo azul do rio, ou pelo ocre e rosa sujo do casario que acompanha, parece que aos tropeções, as colinas que tornam as distâncias que percorremos por aqui tão enganadoras.
Mas, desde que comecei, por motivos que não interessam, a ter de me deslocar todas as semanas à zona do Estádio de Alvalade comecei a compreender melhor as razões dos que morando em terras com nomes bonitos, como Lumiar, Carnide, ou Telheiras (terras entretando engolidas pela minha cidade) não gostam da sua/minha cidade. Eu assim também não gostaria.
De Bag
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