sábado, junho 03, 2006

O veto do Cavaco: - Ao que nós chegamos

Não me vou alongar nas razões políticas do veto, porque já as conhecemos. Vamos olhar esta questão pelo lado pragmático: Qual a diferença entre a lei determinar uma quota de género, que é feminina, como todos sabemos, e a lei determinar um preço, multa, a pagar para obter o mesmo resultado. Assim é melhor? Quem não observar a dita quota, paga multa, e, por vergonha, acrescerá o género, para atingir a quota em causa. E quando a vergonha morrer? Paga-se a multa e, de consciência traquila, o género em causa fica subrepresentado? É assim? A lei que acautele isto. Não estou tranquila por ter um preço. É que eu entendo que não tenho preço. Não hà multa que me compense do vexame do preço da multa. Mulheres do meu país, não se acomodem, ou voltamos ao paradigma da alforria, agora, no século XXI? Senhor Presidente, preferia a quota. É uma questão númerica, para se chegar a um resultado que, de outro modo, jamais se chegará, e o Senhor sabe disso. Mas os partidos pagarem multa porque existe um género subrepresentado? Coitado do partido do género sobrerepresentado. É- se não for pior-, má gestão financeira do partido. O Tribunal de Contas que esteja alerta, é uma questão a avaliar sob a perspectiva da responsabilidade financeira do partido prevaricador. Não há pachorra para isto. Quero lá saber que em determinados países se faça desta maneira. As duas são más, mas uma é significativamente pior que a outra. Multa! Senhores deputados, fico à espera para saber qual será o valor do género, feminino ou masculino, tanto faz. São razões de direitos humanos. Não existe preço. Arre! Multa! Entrei para a política na quota da multa...Giro!
Dade


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