José Manuel Fernandes, Helena Matos, João Carlos Espada, Vasco Graça Moura, Pacheco Pereira, Zita Seabra, etc, etc, etc...
As mesmas certezas de que um lado nunca erra, a mesma fé de que mesmo quando as coisas não corram bem, que as razões prévias e os objectivos ulteriores tudo justificam transportam-me para um passado não muito longínquo de iguais certezas (e ilusões).
Também, até finais dos anos 80 do século passado, havia uns para quem um país e uma esfera de interesses e alianças nunca erravam, mesmo face a grosseiras violações de direitos humanos, provocações primárias e ameaças de obliteração da humanidade.
Hoje, alguns dos que peroram por aí, advogando ad nauseam todas as estratégias (se assim as pudermos chamar) do Senhor Bush & Cia, da conduta de Israel, ou da forma como que só com mais este "bombardeamento" se vai conseguir por em prática a teoria do dominó no Médio Oriente, são os mesmos que no passado defendiam quer a "necessidade" dos Senhores Pinochet, quer, ainda mais curiosamente, as virtudes do Bloco Soviético.
Comuns nas suas retóricas passadas e presentes a mesma forma de colectivismo e a mesma forma forma de desprezo pelos valores que dizem defender e querer representar.
De Bag
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