Falta um Assis no PSD
Ontem, ao assistir, na SIC Notícias, a um Frente-a-Frente entre Helena Roseta e Miguel Relvas a propósito da Madeira, fiquei com pena de Relvas e da situação de refém de Jardim em que o PSD se encontra. Custa-me a acreditar que os "únicos" argumentos públicos de Relvas e do seu Partido de apoio a Jardim tenham que ver com vacatio legis (prazo para a aplicação da Lei das Finanças Regionais) e percentis do total do OGE que é "desviado" para aquela Região Autónoma.
Falta, pois, uma espécie de Assis ao PSD. Alguém que estivesse disposto a assumir, perante esse "Gungunhama" do Atlântico que não é sustentável o modelo de crescimento (fundamentado em obras públicas e mais obras públicas, esperem pela conta das obras de manutenção para todos os túneis e viadutos já construídos) propugnado pelo grande líder para a Madeira. É que Portugal não é só a Madeira e há outras regiões em "estados de maior necessidade". Mais, também não é legítimo que um líder, ainda que regional, se comporte como Jardim o tem feito em tantas ocasiões, insultando, chantageando, subsidiando, sem demonstrar o mínimo de vergonha, ou sequer, vestigios do que habitualmente se chama "pose de Estado".
Nesse ponto, aliás, Jardim demonstra, uma vez mais, a coesão e homogeneidade do território nacional, de Felgueiras, a Oeiras, de Marco de Canaveses ao Funchal...
De Bag
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