Com um ataque de sinusite em casa (II)
Só a desculpa da febre me dá coragem para assumir que fui um dos papalvos que comprei o livro de Carlos Castro. Embora a figura pouco me diga, fiquei curioso sobre as memórias de um dos poucos, se não o único, cronista social que sobreviveu à evolução dos tempos e desenvolvimento do país e que continua, hoje em dia, a escrever. Estava à espera de um livro com revelações qb e com observações acutilantes e irónicas sobre a nossa praça e algumas das figuras que por aqui pululam. Não esperando um Capote, ou uma Mitford deparei-me afinal com um livro com aquilo que pressuponho ser um "tom Nova Gente"e com aquilo que pressuponho serem gralhas, com quase nenhuma revelação pessoal e que nem um Quentin Crisp é. Este livro de memórias deste nosso cronista é um espelho da mediocridade e da falta de brilho da sociedade por onde Carlos Castro anda e com quem ele tão bem se confunde.
De Bag
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