Da Tosca e do Activismo em Portugal
De cada vez que vou à Ópera ouço os suspiros pouco resignados de uma amiga que faz sempre o favor de os explicar como se o nunca tivesse feito. Ninguém devia ir à Ópera em Portugal. Depois do que este Governo fez a Pinamonti e do que a actual equipa gestora do São Carlos fez ao seu nosso Teatro Nacional a única forma de forçar o primeiro a emendar a mão em relação ao segundo é desistindo de aparecer. Tal como a grande maioria dos Portugueses, provido de uma anticiclónica disposição, renovei a minha assinatura e, por isso assisti à prestação de Elisabete Matos (possuída pelo crescentemente inquieto e inconformado espírito de Floria Tosca).
Soube me bem naquela noite, há uns dias atrás, não ser activista.
De Bag
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