O BPN e Cavaco
A queda e queda do BPN não está ligada ao alvoroço do mundo da finança global. Está relacionada sim com um Portugal de "esquemas". E se é certo que o país passou os últimos oito séculos a descobrir esquema após esquema para (so)breviver sem ter de se mostrar contente com o rectângulozinho que lhe calhou quase à beira da Europa, não é menos certo que neste momento o país, especialmente o dos negócios, vive de um "esquemão", algo que foi, se não iniciado, pelo menos refinado nos tempos em que Cavaco, essa antítese do político, ocupava outra posição na hierarquia do Estado. O "esquemão" que o PS finge não conhecer estatui que os lucros melhores são os que se obtêm à custa do Estado e que os prejuízos esses claro está são para o Estado.
Do silêncio e solidão que por estes tempos teimam em pairar pelo Palácio de Belém, espera-se que Cavaco tenha, pelo menos, enviado uma mensagem simpática aos seus amigos que fizeram e, depois, desfizeram o BPN, ou, em alternativa, da próxima ocasião em que houver um reunião do Conselho de Estado, o faça pessoalmente.
De Bag
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