Recados ao Dr. António Costa: dos passeios (ou, por vezes, da falta deles) em Lisboa
Eu tenho um sonho meu Caro Presidente. O meu sonho, ou se quiser fantasia, é de que na próxima vez que eu sair à rua munido da guia de pagamento para a segunda prestação da taxa de esgotos da CML possa tranquilamente sair da minha casa e descer a rua, quer chova, quer faça Sol.
Eu explico.
Desde há cerca de um ano que um prédio ao lado daquele onde eu moro está embargado. Entretanto o passeio que as obras do prédio embargado obliteraram continua escondido por tapumes. Por isso neste último ano e, adivinha-se, nos próximos, eu e mais 20 residentes temos de esticar o pescoço, olhar à direita e perceber se é seguro descer, ou atravessar a rua. Achava eu que a mobilidade era uma daquelas "coisas" tão básicas que ninguém a dificultaria assim e por tanto tempo. Isto passa-se à porta de uma sede de uma Junta de Freguesia.
Mais. A minha rua na verdade não é lá muito bem uma rua, é mais uma calçada. Tem uma perigosa inclinação e, ainda assim, como o nome indica, está atapetada por uma, não obstante recente, já muito degradada calçada la portugaise. Alguém me explica donde raio veio a ideia de colocar a escorregadia e polida calçada em ruas íngremes?
De Bag
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