Adivinha quem vem para jantar?
Já a 4 de Dezembro tinha escrito aqui sobre o "negócio" da coligação ("O Bazar"). O que se tem passado entretanto confirmou as minhas piores suspeitas expressas na altura. Portas e Santana continuam, entre os recados que mandam cá para fora, as acusações que atiram a tudo e todos que possam "justificar" a incompetência dos próprios e a completa abstração das suas qualidades de membro e chefe de um governo, numa dança macabra à qual só eles mesmos e seus respectivos "ecos" é que podem achar graça.
O país assiste incrédulo e, infelizmente, impávido.
2 Comments:
Era inevitável a coligação, não pela existência de um projecto político mas por uma questão de sobrevivência política do líder do PSD. Restava encontrar uma formula de conceber uma coligação sem ofender o PSD que garanti-se ao PP uma divisão de poder numa hipotética vitória e evita-se os ataques entre os dois partidos. Ora este não é um acordo pós-eleitoral mas um pacto de não agressão. Estamos objectivamente incrédulos perante presunção de Santana Lopes, ultrapassa sempre o pior que podemos imaginar, impávido não podemos estar nem penso que estejamos e neste caminho dia 20 de Fevereiro pode e dev ser historico. Lembrou-lhe que os Portugueses não falham nas urnas.
Lagrima.blogs.sapo.pt
Permitam-me que faça futurologia. Nas próximas eleições o CDS terá um dos seus piores resultados de sempre. O PSD se conseguir aguentar 60% dos votos conseguidos em 2002 poderá dizer que conseguiu um bom resultado. O PS terá maioria absoluta. A CDU manterá os valores de 2002 e o BE continuará a crescer, atingindo talvez o dobro das últimas legislativas. Os índices de abstenção serão os mais elevados da nossa democracia. Isto porque muitos eleitores de direita ficarão em casa. Com eles ficarão também alguns socialistas que não se conseguem rever em Sócrates. E ainda existem os milhões de portugueses que não votam simplesmente porque não lhes apetece.
Eu diria então: PS - 53% PSD - 26% CDU - 7% CDS - 5% BE - 5% Outros/Brancos/Nulos - 4%
Abstenção: 50%
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