Anti semitismo na Europa?
Estas declarações irritam-me:
One Auschwitz survivor, Elie Wiesel, told a conference in Brussels last year that European Jews were living in fear. “Don't say they are paranoid, they are not. They are simply realistic,” he said. Charles Krauthammer, a columnist, wrote in the Washington Post in 2002 that “in Europe, it is not very safe to be a Jew”, adding that “what is odd is not the anti-Semitism of today but its relative absence during the past half-century. That was the historical anomaly.”
(The Economist, 27 Janeiro)
Irritam-me porque denotam uma tentativa, por parte de alguns Judeus e seus simpatizantes, de, por um lado, empolar uma realidade que está longe de ser como eles a descrevem e, por outro, denota uma tentativa de mentira que não deve ser aceite. É que estas pessoas sabem muito bem que a maioria, senão a quase totalidade, dos ataques anti semíticos registados na Europa, são feitos por cidadãos de origem árabe, ou muçulmana (os quais perfazem menos de 5% da população europeia) e não são minimamente representativos do que as sociedades europeias pensam sobre a matéria. O que não significa que os governos europeus não tenham de fazer um esforço adicional de policiamento destas comunidades de atacantes.
Depois de tanto gritarem: «-Lobo! Lobo!», de cada vez que um imigrante Argelino atacar uma campa Judaica, ou de cada vez que a União Europeia emitir uma nota critica da actuação do Governo Israelita, não se admirem que, no futuro o epíteto de "anti-semita" perca a carga negativa que deveria sempre ter.
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