segunda-feira, março 21, 2005

Poesia, Dia Mundial

Um poeta - Jorge Palma

Frágil (I)
Põe-me o braço no ombro
Eu preciso de alguém
Dou-me com toda a gente
Não me dou a ninguém
Frágil Sinto-me frágil
Faz-me um sinal qualquer
Se me vires falar demais
Eu às vezes embarco
Em conversas banais
FrágilSinto-me frágil
Frágil Esta noite estou tão frágil
Frágil Já nem consigo ser ágil
Está a saber-me mal Este Whisky de malte
Adorava estar "in" Mas estou-me a sentir "out"
Frágil Sinto-me frágil
Acompanha-me a casa Já não aguento mais
Deposita na cama Os meus restos mortais
Frágil Sinto-me frágil
Frágil Esta noite estou tão frágil
Frágil Já nem consigo ser ágil

1 Comments:

At 12:29 da manhã, Anonymous Anónimo said...

;) que linda mulher!

 

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