A Bondade Intrínseca do PCP
A propósito de um post aqui publicado (sobre uma tentativa do PCP de reabilitar Estaline) há uns dias, surgiu este ("A Irrelevância da Ortodoxia Comunista", no Resistente Existencial), com o qual em essência concordo, mas que suscitou uma troca de comentários saudável (algo que só é possível em regimes não comunistas), especialmente entre mim e um dos autores do Blogue de Esquerda. Quando decidi ir dando resposta às respostas de Filipe Moura, já estava a ver para onde os seus argumentos iam. É que certa esquerda continua a achar mais condenável o Pinochet que o Castro, ou o Hitler que o Estaline. Certa esquerda que não perdoa, nem compreende determinadas posições e políticas da Igreja, já acha inteiramente compreensíveis todas as congeminações provenientes do Hotel Vitória (até purgas internas). Certa esquerda continua a dizer que consegue separar a acção executiva de partidos ortodoxos como o PCP, mas já não o conseguiria caso fosse um partido ortodoxo de direita. Ou seja, defendem que as duas não se comparam e que há “apesar de tudo” uma bondade intrínseca nas gentes comunistas. Concerteza a bondade que eles tão bem demonstraram possuir sempre que tiveram um miligrama de poder…
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