Carrilho e as outras
Sinto-me vingado, para já, na minha aposta em Carrilho para próximo edil de Lisboa. Gosto da forma como demonstra estar a preparar-se e até gosto da primeira ideia que saíu cá para fora (a qual já aqui tinha sido defendida) de fazer no Parque Mayer um jardim que crie um corredor verde no centro da cidade entre o Torel, Avenida, Parque Mayer e Jardim Botânico, apostando-se na recuperação do Capitólio e de outros espaços culturais abandonados, como o Odeon, nas Portas de Santo Antão.
Fico, não obstante preocupado com esta aparente multiplicação de outras candidaturas a Lisboa. Parece que desde o PCP, ao Bloco até agora ao advogado Sá Fernandes, todos querem marcar posição à mesa. Parece, pois, que já esqueceram o que aconteceu há quatro anos, quando alguns destes senhores deram a CML de mão beijada a Lopes e com isso mergulharam a cidade numa longa noite Santanista...erro que espero não repitam.
2 Comments:
a questão não está na ideia, mas na argumentação. segundo o jornal Público de hoje, o Carrilho considera que o Parque Mayer não é válido porque lisboa não precisa de mais equipamentos culturais. ora, isto para um ex-ministro da cultura é gravíssimo. não terá ele noção de que as companhias não tem espaços de apresentação? que faz falta em Lisboa um centro que permita a apresentação de projectos alternativos, independentes... Ou então deve achar que podemos todos ir apresentar espectáculos entre um carvalho e um chorão. Olha, não está mal pensado...
Olha que não foi bem isso que Carrilho disse. Ele defende, ao invés de se construirem uma série de novas salas, a recuperação da única sala do parque mayer com mérito arquitectónico, bem como a reactivação do Odeon, numa zona da cidade que pode ser identificada como área de espectáculos.
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