Começa bem este livro de Memórias de Zweig:
"Nunca atribuí tanta importância à minha pessoa que me sentisse inclinado a contar aos outros a história da minha vida. Muito mais teve de acontecer, infinitamente muito mais do que aquilo que geralmente cabe a uma geração - ocorrências, catástrofes e provações - até eu ganhar coragem de iniciar um livro que tem como personagem principal, ou melhor, como tema central, o meu próprio eu. (...)
O meu pai, o meu avô, que viram eles? Cada um viveu uma vida uniforme. Uma única vida, do princípio ao fim, sem subidas, sem quedas..."
Zweig vive toda a sua vida na vertigem da constante mudança e perda. Mudança sempre para pior e dupla perda: a primeira relacionada com o desenraizamentode, a segunda, que ele não aceita, em 1942, a de um Mundo sem Liberdade.
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