Os nomeados
A história das nomeações políticas deste governo não pode ser mais contrária aos princípios que o governo alega defender e pretende pôr em prática para todos os cidadãos, nem mais contrária em relação ao espírito com que a maioria dos eleitores nacionais depositaram a sua confiança há poucos meses em Sócrates.
Primeiro foi a nomeação de Gomes para a Galp, depois a de Vara para a Caixa, entretanto a de Oliveira Martins para o Tribunal de Contas e agora a de Vitorino, espécie de cereja no topo do bolo apetecido dos fundos públicos, para representante do Estado no processo de renegociação da estrutura acionista da Galp. Claro que estou aqui a deixar de fora inúmeras outras de personalidades, felizmente, bem mais anónimas.
Quanto às primeiras duas nomeações o problema está no facto de a forma como esses senhores passaram e sairam dos lugares políticos que ocuparam, num passado ainda não suficientemente longínquo. Já relativamente à terceira nomeação ela é preocupante, não tanto pela figura em si, mas pelo facto de significar uma partidarização inaceitável de um orgão que deveria conduzir a sua actuação com base em critérios estritamente apartidários.
Já a última nomeação, a de Vitorino ela simboliza tudo o que está errado com este país: desde o facto de se premiar alguém que não tem qualquer noção nem de serviço público, nem de sacrifício pessoal e que, ainda assim, só pelo facto de andar a fazer alguns fretes, como escrever documentos para o Partido, ou coordenar, e não muito bem, as "Novas Fronteiras" recebe agora um bombom, que ainda ninguém sequer sabe a quanto irá ser pago...
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