Da falta de comunidade
Em Portugal poucas coisas funcionam. Isto aplica-se quer às coisas públicas, quer, infelizmente, às privadas. Esta consideração é importante para questionar também, a propósito, do assassinato de Gisberta, onde estavam, para além naturalmente dos serviços sociais da autarquia e do Estado central, as estruturas da própria comunidade "glbt". Que comunidade é esta que afinal não olha pelos seus?
Que tipo de assossiações cria?
Que tipo de serviços tem?
Que tipo de apoios recebe (especialmente daqueles "glbts" a quem a vida corre melhor)?
E, mais importante, que tipo de apoios presta à "sua" comunidade?
Suspeito que também aqui Portugal ainda é do terceiro mundo e que como sociedade pouco sofisticada que é gera comunidades pouco desenvolvidas sem sentido de solidariedade que não funcionam muito melhor que a estatal Segurança Social.
De Bag
1 Comments:
a comunidade trans é marginalizada dentro da própria comunidade lgbt, é um dado indesmentível
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