Está a chegar a vez do Irão
Todos os sinais do costume apontam para que está a chegar a vez do Irão nos corações e nas mentes dos neo-conservadores. As colunas de opinião, as revelações bombásticas, tudo remete para o que se passou, há uns anos, em relação ao Iraque. Só esta semana o Sunday Times "revela" os planos Israelitas para ataques nucleares contra as instalações nucleares de Teerão e o Spectator tem um longo ensaio sobre o país Judaíco e as suas intenções em relação à antiga Pérsia.
Em nenhuma destas publicações se fazem análises simplistas, ou unívocas, muito embora, no caso do Spectator, estejamos a falar de uma revista assumidamente conservadora. Estranho, pois, ou talvez não, que no seu editorial de hoje José Manuel Fernandes nos não surpreenda com o seu estilo quase trauliteiro, "avisando-nos" de que se nada fizermos agora em relação às ambições nucleares do Irão, não nos queixemos, depois, quando Israel decidir fazer alguma coisa. JMF copia quase ipsis verbis os artigos do Sunday Times e da Spectator "esquecendo-se" apenas de referir um pormenor: o Irão terá vindo a adquirir ao longo dos últimos anos uma série de armas nucleares a Estados da Ex-União Soviética, pelo que, caso seja alvo de um ataque (ainda por cima nuclear) terá(ia) toda a facilidade em justificar uma retaliação igualmente nuclear contra o "exíguo" estado de Israel.
Não será afinal este "pormenor" e a possibilidade de verificação da veracidade do mesmo que fez e faz vacilar a ofensiva Israelita meu caro JMF?
De Bag
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