Do Afeganistão
Não preciso de me chamar nem Steiner, nem Sonntag para observar que a crescente banalização das imagens de violência e das notícias que nos relatam violências extremas, até por protagonistas que ingénuamente não imaginávamos capazes de tal, levou a que tenha passado despercebida uma "história" sobre um menino Afegão a quem uns Talibãs terão tentado convencer a usar uma espécie de mochila, que ele deveria desapertar quando visse soldados estrangeiros. Uma vez aberta dessa mochila brotariam flores e confetis. O miúdo desconfiou, também a ele lhe chega a violência do Mundo e a sua desconfiação revelou-se certeira. Na mochila estava uma bomba.
Este "episódio" resulta de muitos anos de um certo "fascismo" à la Arabe, misturado com uma inépcia Ocidental para com ele lidar e com um fortalecimento na crença (de ambas as partes) que os meios serão, cada vez mais, justificados pelos fins.
De Bag
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