sábado, dezembro 06, 2008

Recados ao Dr. António Costa: Os Lagos da Avenida da Liberdade


Há uma parte da Avenida que não se desce. Também não se sobe. É, nos tempos que correm, a zona mais pobre da Avenida da Liberdade. Não tem lojas de marcas de luxo, ou restaurantes gourmet. Não tem sedes de empresas e instituições de prestígio, nem cabeleireiros ou esteticistas da moda. O que tem, ou tinha, era as estátuas mais bonitas de toda a Avenida. Duas alegorias, uma ao Tejo e outra ao Douro, que eram uma espécie de dois "Adamastores" donde brotava água que se acumulava nuns lagos, ode, há alguns anos, viviam uns patos.

Esse quarteirão da Avenida andava ainda mais tristonho que os outros (os que se descem). Neste último mês ficou ainda pior. A Câmara (presume-se com a boa intenção de o reparar) fez cercar de tapumes os lagos e as estátuas. Até desligou a água. O problema é que nada acontece e não consigo perceber porquê tanta pressa no tapume se parece não haver igual pressa na obra...

De Bag


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