sexta-feira, setembro 10, 2004


Fiquei surpreendido esta semana com a polémica em torno do velório de Nunes de Almeida, o falecido Presidente do Tribunal Constitucional e homem de convicções "modernas". A polémica foi mais ou menos o seguinte, Nunes de Almeida era, simultaneamente, Maçon e Católico e, como tal, alegadamente queria um serviço religioso e um ritual maçónico. Nada a estranhar até aqui, afinal devemos respeitar as convicções de cada um nesta matéria. Agora, o que é realmente estranho é o facto da Maçonaria aceitar levar a cabo um ritual próprio de tributo a Nunes de Almeida num templo Católico. Estranho, porque estava convicto que os Pedreiros Livres de certa maneira foram dos primeiros combatentes das Instituições das Igrejas Cristãs, apontando as suas incongruências, condenando as uas constantes tentativas de determinar a vida do Estado, defendendo a laicidade do mesmo. Por isso, fiquei admirado que o Presidente do Grande Oriente Lusitano aceitasse o papel de ritualista na Basilica da Estrela, mas afinal vivemos tempos de inclusão...Já não fiquei nada admirado com a reacção do Padre da Estrela, que dizia que se soubesse do que se iria lá passar de antemão o não teria autorizado. A ele só dá vontade de dizer tem Padre que é cego! Posted by Hello


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