Mais um refém em Bagdade
O que é mais chocante neste caso, sendo que todos são obviamente condenáveis, é que que a pessoa que foi feita refém é uma mulher, que apesar de ser de origem Britânica, se tinha já naturalizado Iraquiana, casado com um Iraquiano, e fazia a sua vida há muito tempo por lá. Foi, ainda, uma incansável lutadora contra o terrível regime de sanções imposto após a guerra do golfo e contribuiu na altura de forma decisiva para que medicação essencial chegasse às crianças Iraquianas, que tinham desenvolvido em número recorde cancro (devido à utilização de bombas com urânio enriquecido nos bombardeamentos feitos pela coligação na época).
Se é certo que ninguém merece a terrível sorte de ser feito refém, com a consciência do que pode, a qualquer momento, suceder em frente de uma máquina de filmar, não é menos certo que neste caso esta situação aconteceu à pessoa que menos a "merecia".
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