terça-feira, novembro 16, 2004

Teens Raised by Gay Couples Do as Well as Traditional Families

Apanhei esta notícia no vizinho resistente (quem quiser tem o link acima para o texto completo):

"Children raised by same-sex couples perform in school and get along with their parents just as well as those from traditional, opposite-sex families, according to a study in the journal Child Development.

The authors examined romantic relationships, psychological well-being and school adjustment among 44 adolescents whose mothers had partners of the same sex and compared them with 44 adolescents whose mothers had male partners, the Society for Research in Child Development said in a statement."

4 Comments:

At 11:18 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Li com interesse o artigo em questão.
Porém, algumas dúvidas assaltam o meu espípiro quanto à possibilidade de adopção de crianças por casais homosexuais.
Primeiramente, será legímitimo sujeitar a criança, ser necessariamente mais frágil e em formação, à pressão social de exclusão por arrastamento da condição dos "pais", por puro egoísmo desses "pais" em teimarem ser iguais aos casais hetero quando NÃO O SÃO? NÃO TENHAMOS ILUSÕES, NÃO SE PODE NORMALIZAR À FORÇA O QUE É DIFERENTE, PORQUE NÃO RESULTA, SENDO QUE SE DEVE É COMBATER A DESCRIMINAÇÃO. IGUALIZAR À FORÇA NÃO É COMBATER A DIFERENÇA.
Em segundo lugar, convém não esqueçer que a homosexualidade é largamente minoritária, pelo que não se deverá esqueçer que, sem prejuízo de medidas que tendam a esclaracer as pessoas e a aligeirar o negrume da ignorância sobre a homosexualidade, que é o grupo minoritário que se deverá também esforçar por não estabelecer cortes com a sociedade que o rodeia, sob pena de agravar a sua exclusão. Isto é, o discurso dos grupos homosexuais é mais de uma "maioria arrogante e orgulhosa(gay pride)" do que de UMA MINORIA que procura ser aceite na sociedade onde se integra.

Melhores cmuprimentos

 
At 6:52 da tarde, Blogger para lá de bagdade said...

os seus comentários recordam-me aquelas pessoas que há não muito tempo diziam que a igualdade dos sexos não fazia sentido, porque eram de facto diferentes, ou outras que se pronunciavam contra as adopções interaciais pelos mesmos motivos que aqui invocou.
quanto ao preconceito generalizado que eiva o seu comentário, sem comentários...

 
At 11:15 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Obrigado pelo seu comentário.
Queria, no entanto, dizer-lhe que, em democracia, onde, porventura, impera a liberdade de pensamento, talvez fosse mais importante, e quiça mais estimulante, debater ponto por ponto, do que adoptar uma postura dogmática do tipo "quem não está comigo esta contra mim".
Mais.
Desconsidero, de todo, que me atribua um preconceito contra a questão da homosexualidade. É curiosa a sua reacção que poderei adjectivar de radical e intolerante perante qualquer opinião diferente da sua. Se tivesse seguro das suas posições não teria certamente essa posição. Supostamente, defender ideias de liberdade, importa, pensamos nós, não ter dois pesos e duas medidas, sob pena de deshonestidade intelectual. Ou seja, não se defende às segundas-feiras os direitos dos homosexuais numa perspectiva de liberdade do Homem e, depois, quando não convém, portanto às quartas-feiras, se adopta uma postura intransegente e intolerante perante qualquer crítica ou perpectiva diferente.....

 
At 11:50 da manhã, Blogger para lá de bagdade said...

vejamos, se me dissesse aqui que o estudo que foi mencionado partia de uma base metodológicamente errada, ou que tinha uma sistemática incorrecta, ou ainda que tinha 10 outros estudos que apontavam em sentido diferente, eu teria considerado que estava de facto a exprimir uma opinião, cujo direito ninguém lhe retira, por muito preconceituosa que eu e outras pessoas possamos considerar...
o problema é que quando comenta, por exemplo que querer normalizar algo que não o é, ou quando fala no suposto "egoísmo" dos pais homossexuais, ou, ainda, quando confunde manifestaçõea, eventualmente coloridas, de reivindicação de direitos e respeito, com arrogância está novamente a demonstrar quer preconceito, quer também arrogância característica dos elementos que se sabem maioritários.
senão vejamos, e está a obrigar-me a repetir-me, quando pais, ou mães sentem um desejo natural de ter filhos e e filhas, à semelhança de qualquer ser humano, devem abster-se de tal, por causa da sociedade? por serem minoritários devem, ainda, procurar comportar-se de forma idêntica à maioria...Já viu que isso será negar os direitos identitários a todas as minorias, só pelo facto de serem minorias?! Os Judeus de cada vez que comemorassem um dos seus feriados especiais, estavam a ser arrogantes, ou então uns pais brancos de cada vez que adoptassem uma criança negra estavam a ser egoístas por não estarem a considerar o ridiculo a que a criança se iria sujeitar na escola, por ter pais de raça diferente.
agora se me diz que isto não é puro preconceito...eu não sei então o que o será...
experimente talvez, sem a querer condicionar, falar com base em estudos e dados racionais...

 

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