parece mentira, mas não é
Parece mentira, mas não é. O, ainda, Ministro Morais Sarmento, o mesmo que há uns tempos dizia que era mais barato mandar uns portugueses à Lua, que continuar a fazer o magazine cultural Acontece; ou o mesmo que uns tempos depois, dizia que a consagração plena da mulher passava acima de tudo pela maternidade; ou o mesmo que, passados outros tempos, dizia que a programação e informação da RTP devia ser decidida pelo governo, pois esse é que tinha legitimidade popular para tal; ou, ainda, o mesmo que, na semana passada, depois de duas remodelações governamentais em tempo recorde, dizia ter este governo todas as condições para governar. Pois este senhor acusou o Presidente de caudilhismo na decisão que tomou de dissolução do Parlamento.
Ainda se tivesse dito que o Presidente não tinha seguido um procedimento mais claro, ou então que tinha sido "oportunista" aproveitando um, aparentemente, "caso menor" - para não prolongar a agonia da "besta" em que se tinha transformado este governo. Mas não, caudilhismo foi a opção.
Infelizmente neste caso já nem se pode dizer: "It takes one to know one."
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