No Rossio
Hoje, por afazeres profissionais, tive de andar, de reunião em reunião, na Baixa, até almoçando por lá. Entre a primeira reunião e o merecido almoço no Nicola, cruzo-me com o Romano Prodi, anónimo entre a anónima população do Rossio. Só a pilha de jornais italianos o denunciava.
Depois, no Nicola, dou por mim a sentar-me ao lado de uma mesa que mais parecia a Comissão de Honra da candidtura de Sá Fernandes à CML, já que, para além do próprio, estava Ribeiro Telles e dois ilustres desconhecidos, discutindo todos à exaustão as Hortas de Lisboa, ou melhor a falta delas.
A seguir, a caminho da segunda reunião, cruzo-me com o Sérgio Vitorino , uma espécie de Tatchell à Portuguesa, o qual testava atitudes dos traseuntes perante demonstrações públicas de carinho entre pessoas do mesmo sexo e, por isso, passeava, bem disposto, de mão dada com outro homem.
Ai, como eu gostava de trabalhar na Baixa onde tudo passa e acontece!
2 Comments:
pois eu vi um bem disposto casal jovem a beijar-se em fim de tarde solarenga, no meio do jardim do campo grande. e não era preciso medir a temperatura. estavam morninhos.
Tatchell, gosto, já cá o trouxe. Tiago, ninguém precisa medir a temperatura para namorar. Mas a realidade social precisa. Íamos com uma jornalista do DN, que registou pelos seus ouvidos mais de 20 provocações homofóbicas numa hora apenas. E acredita que fomos bastante discretos, porque a ideia era de naturalidade...
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