Recordações de Wisenthal, recordações de Israel
Hoje, ao ler a notícia da morte de Wiesenthal, um homem que nunca desistiu de perseguir Justiça, um herói , fui catapultado para um tempo de alguma inocência em relação ao Estado de Israel. A um tempo em que acreditei que o país de Wiesenthal era um país preocupado com a Justiça, consciente da importância pelo respeito da Memória, atento aos direitos de terceiros. Esse passado é hoje quase lírico de tão desligado da realidade do presente.
Para quem quiser ler mais sobre a região, um Blog diferente: Palestine Free Voice
De Bag
1 Comments:
É interessante verificar a subtil estratégia de diabolização de um povo e de uma cultura pelo sionismo internacional.
Desde Hollywood a passar pelos media parece que há uma obcessão pelo não esquecimento dos factos horríveis que se passaram, ou será antes, uma tentativa de legitimação do mal que acontece hoje ao povo palestiniano?
Já agora sabia que o genocídio de estado perpetrado por Estaline supera o da Alemanha Nazi?
Não tenho visto nada nos media ou em Hollywood ... porque será? Não interessa? Mas afinal há genocídios de primeira e de segunda?
Penso que, em bom rigor, sendo hoje a europa livre e democrática, haverá ainda lugar a perseguições?
Será que objectivamente uma geração tem que ver com outra geração anterior?
O malogrado entendia que estava a fazer justiça na sua acção. Aceito. Agora perseguições transgeracionais, sem garatias de defesa, sem tribunal, é brutalmente odioso e sobretudo destituido de sentido.
Se ainda há crimes não vingados, investigue-se e punam-se os responsáveis no quadro de um princípio civilizacional de rule of law.
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