Se as pedras que calçam a Grande Praça de Bruxelas falassem, não contariam só as histórias das corporações que, ao enriquecerem a cidade, fizeram construir estes prédios flamejantes. Também não nos falariam apenas da Borgonha antiga e das tentativas desesperadas da Isabel de Avis para a salvar de França e do Império, ou das entradas triunfais de Carlos V, ou de todos os mártires que cairam contra o Alba, ou, ainda, dos bombardeamentos e da destruição trazida à cidade por Napoleão.
Do que nos falariam sim era de todos os grupos de jovens europeus, nas suas roupas de marca, contentes sentados em noites amenas sobre as pedras gastas e sofridas, bebendo cerveja, brindando ao amor, ao prazer, à vida, tudo de uma vez, em francês, italiano, alemão e inglês, (para não falar de outras línguas que só são novas porque não estamos habituados a elas).
De Bag
1 Comments:
Já há algum tempo que ando para te agradecer o livro do Gil. Li e gostei bastante. Por isso, obrigado. Na verdade, gostava de te dar um livro também. Quando cá vieres, podes sempre contactar-me. Talvez eu volte à blogosfera. Ou talvez não.
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