Frenético em Madrid
Em Madrid, para um frenético fim de semana passado na melhor das companhias, a visitar exposições (a antológica de Picasso, um pouco aquém das expectativas, talvez exageradas, que íam daqui criadas e outra de Cranach a Monet no Thyssen) e museus de dia e, em esplanadas no Madrid dos Aústrias de noite.
Em Madrid respira-se o ar liberto das grandes cidades. Tal como Londres, Paris, ou Berlim, econtram-se pessoas e "coisas" vindas de todo o Mundo. Tal como todas essas outras grandes metrópoles seguras de si, em Madrid não se vive a olhar para os outros que, por uma razão, ou outra, estão melhor. Vive-se obcecado com o umbigo.
Surge, por vezes (raras vezes), num acesso de saudade por um passado nada distante, um artigo, um texto, um livro, uma obra que fala sobre um campo qualquer, uma cidade mais pobre qualquer, um país subdesenvolvido qualquer e provoca o interesse e a paixão short lived dos "Madrilenhos".
A escasssas centenas de quilómetros daqui, no centro de uma península que aprendemos a, desigualmente, partilhar, vive-se sem se olhar para o lado. Olha-se para dentro por cima.
De Bag
1 Comments:
Obrigada pela "melhor das companhias", que foi/é reciproco o comentário.
Com os olhos cheios de uma emoção muito própria, a alma em sobressalto, gozo agora o ter sido feliz então.
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