O Idiota

Continuo a comprar o Público apesar de dar por mim a concordar menos e menos quer com o seu conteúdo, quer com aquilo que tem sido a sua política editorial. Nesta idade de mediocridade e desresponsabilização, para a qual também o Público tem chamado e bem a atenção, o jornal dirigido por José Manuel Fernandes, ex Maoista, ex-Comunista e, se calhar, em breve, ex-neoliberal, tem um Provedor do Leitor, cujo papel é o de dar voz às criticas e queixas dos leitores, confrontando os jornalistas que estiverem em causa com as eventuais falhas do seus trabalhos. Recentemente dois episódios diferentes, mas iguais, estiveram em foco.

O primeiro teve a ver com uma visita que JMF teria feito a Israel a convite e a custas do Estado Hebraico, visita que coincidiu com a ofensiva Israelita no Líbano. O segundo com uma nota que a redacção decidiu colocar no final de um texto de opnião de Isabel do Carmo. Não vou falar aqui, novamente, da forma como JMF e sua clic de forma quase furiosa defendem as suas opniões, utilizando para tal o fórum que é o jornal onde trabalham. Essa sua furiosa defesa não tem olhado a meios, nem tem "vergonha".

Aquilo que me intrigou desta vez, embora dea confessar que não me tenha surpreendido, foi o facto de alguém se ter sujeito a ser Provedor nestas condições. Para quê ter um Provedor que escreve que considerou infeliz, ou desprovida de razões, ou de ética jornalística as acções de um Director de Jornal, sem que essas suas palavras escritas tenham qualquer consequência. Será JMF uma espécie de Fátima Felgueiras do Jornalismo português? Ou será o Senhor Provedor um "Idiota"?

De Bag