A graínha
Como muitos não resisti a tentar ir reviver um dos meus últimos verões em Londres e fui assistir ao filme A Raínha. Um filme sobre uma história irresistivel, com todos os ingredientes certos, mas que sofre, nesta adaptação, com a pouca distância que persiste em relação aos factos.
Por muito parecidos que Sheen, ou Mirren estejam, não conseguem passar com verosimilhança o que foi ser Chefe de Estado e sogra de Diana e primeiro-ministro do Reino Unido durante aquela semana marcada pelo cheiro nauseabundo de vela e flores a apodrecer. Faltaram peças neste puzzle cinematográfico: o príncipe de Gales e os seus filhos; a familia Spencer; a própria Raínha enquanto Avó não recebeu e geriu aquela notícia assim; e Blair, nem foi um Santo durante aquela semana, nem de um totalmente frio calculismo na forma como conseguiu dirigir o dossier Diana em Buckingham (veja-se a "extraordinária" e fantasiosa explosão com o "spinmaster" Alastair Campbel).
Talvez daqui a uns anos, dez, ou vinte, se possa fazer um filme sem receio de magoar os filhos de Diana, ou ofender Blair e o seu "inner circle" da época. Um filme sem graínhas.
De Bag
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