O Minho não é o Campo Grande
Tal como num filme de polícias e ladrões em que romanticamente queremos que os ladrões se safem, a notícia de que um Professor da Faculdade de Direito da Universidade do Minho tinha sido agredido, sem consequências de maior, trouxe-me um sorriso aos lábios. Afinal os ladrões nem sempre são apanhados.
Pensei, puxando pela imaginação, em como conheço e fui aluno de tantos Professores dos mais variados institutos jurídicos igualmente, ou até mais, merecedores de tal atenção de um estudante e imediatamente entristeci. É que desde os anos do PREC que não há um único Académico castigado. Podem fazer tudo, desde repetir ipsis verbis o que vem nos seus manuais, ou sebentas anos a fio (tal como um recentemente reformado Professor fez), ou passar mais de metade das aulas debruçados sobre temas do currículo que nem de raspão são avaliadas nos exames, até fazer incidir uma passagem numa "oral" no conhecimento de uma informação que consta de uma nota de "pé de página".
Ai se ao menos o Minho fosse o Campo Grande...
De Bag
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